quarta-feira, 2 de junho de 2010

Tempo de...

Há quem se queixe de não ter tempo para nada - e quem se gabe de ter tempo para tudo e ainda sobrar.

Mas o Tempo não é algo que se tenha. Vive-se.
Flui à nossa volta se estivermos parados, sob a nossa quilha se decidirmos navegar ao seu sabor.
Quem já se tenha apercebido desta verdade - de que não somos donos do Tempo - sabe que ele é universal, abrange tudo embora de formas diferentes.
É assim que há um tempo para cada coisa, para cada lugar. Podemos é - nós, os ainda não esclarecidos - não saber o quando ou o onde.

Ser um não esclarecido não é um defeito: é uma condição remediável, a da ignorância em relação a certas questões. E, tal como a ignorância em geral, pode ser colmatada com vontade própria e muitas vezes com ajuda dos outros.

Atarefada com tantas coisas que dizia não ter tempo, fui como o Coelho Branco da Alice, correndo de um lado para o outro sem chegar de facto a lado nenhum, sempre pronta a mais uma luta.
Nas minhas voltas cruzei-me com pessoas que me acompanharam os passos. Duas delas encontraram-se comigo numa encruzilhada. Deram-me as mãos.

Nessa hora abençoada pelo Universo, percebi que esta encruzilhada marca um ponto do Tempo; para cada uma de nós, membros da Tribo, terá um significado diferente.
As minhas irmãs, amigas, companheiras, ajudaram-me a perceber o meu: para mim, chegou a hora de crescer, de dar em vez de receber, de caminhar na direcção da Luz.

Quem quer vir caminhar connosco?

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